domingo, 24 de fevereiro de 2013

Últimos momentos da assembleia paroquial de 2013 em SLP










Nos últimos instantes em que se encerrava a assembleia paroquial neste ano de 2013, uma sensação de revigoramento do espírito de direção e de fé acentuou ainda mais o fervor evangélico de líderes católicos que compareceram ao encontro anual. A relação de contatos dos mais novos com os veteranos de caminhada incutiu satisfatoriamente um desejo de continuidade da obra de Deus, não com uma fé louvativa e vazia, mais por meio dos mais exaltados sentimentos de justiça e caridade com os irmãos mais sofridos deste mundo terreno.
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A juventude, segundo o jovem Antonio, líder da comunidade do Bairro Bom Jesus, está aí vítima do fenômeno midiático da internet com tudo que possa haver de negativo. Para ele, a mesma pode se tornar um instrumento poderoso de reversão destes negros caminhos para uma vida melhor, com o Cristo: caminho, verdade e vida.
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No mais o final do encontro serviu também para transparecer os contornos econômicos para o que se proclama como "economia da fé". O tesoureiro da paróquia, professor Oséias Meneses, apresentou planilha mostrando valores de entras e saídas de contribuições destinadas do dízimo pago pelas comunidades para a Igreja Matriz. O padre José Raimundo já havia esclarecido ao nosso blog, antes da explanação de Oséias, que apenas 10% das arrecadações do dízimo das comunidades agregadas à paróquia ficam na própria comunidade para ajudar a pagar despesas de manutenção, sendo as ofertas dos cultos e missas também uma fonte mantenedora própria, exceto a administração de outros sacramentos.
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Por Luis Magno Alencar

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Segundo dia da Assembleia Paroquial em SLP: léderes de comunidades refletem sobre tema da CF-2013

O segundo dia de Assembleia Paroquial aconteceu com muita reflexões, orações, dinâmicas e louvor. José Vieira da Silva, o "Zezinho", animador do encontro  e outros integrantes ministraram momentos de espiritualidade que eram reforçados com reflexões sobre a realidade social da juventude no Brasil, temática do encontro. Veja alguns destes momentos nas fotos abaixo:
 


Por Luis Magno Alencar

Programação da assembleia paroquia de SLP

A assembleia paroquial desde ontem à noite (22) acontece com a presença de líderes das comunidades eclesiais de base, sendo todas estas, ligadas a atuação pastoral do oitavo pároco de Santa Luzia do Paruá, padre José Raimundo Pinheiro. Assembleia paroquial deste ano traz o tema da campanha da Fraternidade de 2013, com o tema "Fraternidade e Juventude"  e o lema "Eis-me aqui, enviai-me". Participe! A assembleia paroquial vai até domingo ao meio dia. Fique por dentro da programação aqui divulgada:  
 
Clik na imagem para ampliá-la!
 
 
Por Luis Magno Alencar

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Assembleia paroquial 2013 começa hoje a noite e vai até o meio dia de domingo


Em mais uma assembleia paroquial anual a realizar-se entre os dias 22 e 24 de fevereiro, a Paróquia de Santa Luzia, de fato, prepara-se para os desafios evangelizadores do ano de 2013. Com a junção de lideranças de mais de 30 comunidades católicas de base da jurisdição local, o Padre José Raimundo Pinheiro, prepara-se para grandes desafios neste ano, que além de eventos próprios do calendário litúrgico da Igreja e dos compromissos bilaterais com outras programações em nível diocesano, tem ainda a tão aguardada visita do mais novo papa da Igreja Católica que deverá comparecer ao seu primeiro grande compromisso internacional: a Jornada Mundial da Juventude-JMJ, que nesta edição será no Rio de Janeiro, Brasil.
Padre José Raimundo e sua mãe Dona Adelaide
Paróquia de Santa Luzia-SLP

O Clube de Mães, que fica ao lado casa paroquial, será o lugar de acolhida aos participantes. A assembleia paroquial terá como objetivo principal uma prévia preparação dos catequistas e líderes de comunidades quanto ao tema da CF-2013, que tem como tema: "Fraternidade e Juventude" e lema: "Eis-me aqui, envia-me". Os temas das campanhas da fraternidade, vale lembrar, já aconteceu sob a escolha e deliberação das igrejas ligadas ao Conselho Nacional das Igrejas Cristães-CONIC, que inclui a Igreja Católica, Igrejas Ortodoxas e algumas igrejas evangélicas tradicionais, mas neste ano está apenas sob responsabilidade da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB. Apesar de a assembleia se voltar aos que já atuam comunitariamente, não restrições quanto à participação de outras pessoas. Portanto, participe e colabore você também com a construção do Reino de Deus e junte-se a comunidade católica de Santa Luzia do Paruá.

Por Luís Magno Alencar

A história da padroeira de Santa Luzia do Paruá-Ma

 


Corpo intacto de Santa Luzia em seu túmulo na cidade de Veneza

Luzia, a santa da boa visão,
física e espiritual
Luzia ou Lúcia (Santa Luzia) nasceu em Siracusa, em uma ilha da Cicília, no Sul da Itália, local de viagens missionárias do Apóstolo São Paulo (Atos 28:11, 12), para onde o apóstólo Pedro enviara São Marciano, seu discípulo, em 39, para evangelizá-la; terra também do célebre matemático Arquimedes, um dia visitada, entre outros, por Ésquilo e Platão (este último a convite de Dionísio, o sábio). Ela, Luzia, viveu entre os anos 283-304 do início da era cristã, no período do reinado do Imperador Dioclesiano (284 a 305).
A santa era de família nobre e rica, filha única, órfão de pai ainda na infância. Por isso, sua mãe, Eutíquia, desejou que a filha tivesse um esposo para que cuidasse e amasse a sua jovem e indefesa filha.
Luzia foi convertida ao cristianismo sob a dinâmica da devoção dos primeiros cristão aos santos mártires da igreja nascente, sendo ela comovida de admiração e veneração a Santa Águeda ainda criança, quando sua mãe Eutíquia, já viúva de Lúcio (?) seu pai, aceitou Jesus como Filho de Deus. Já mais moça, Luzia consagrou-se a esse Deus, oferecendo-lhe a garantia de sua virgindade como voto perpétuo de seu esposamento divino.
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Com a mãe, Eutíquia, vitimada por uma doença hemorrágica incurável, Luzia conseguiu convencê-la de peregrinar até o túmulo de Santa Águeda em Cantânia, onde achou que sua mãe conseguiria curar-se, o que aconteceu.
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Mesmo agradecida a Deus e a interseção de Santa Águeda para a sua cura, Eutíquia não queria que Luzia ficasse sozinha quando ela estivesse ausente neste mundo, então insistiu para que sua filha aceitasse o noivado com o nobre e rico Múcio. Luzia não aceitou, em razão de seu voto de castidade, para a fúria da paixão de Múcio, que apesar da grande beleza da pretendida noiva, deveria também está de olho em seu rico dote nupcial, fortuna esta que Luzia se apressou em distribuir aos pobres, antes do suplício que a tornaria lembrada para sempre por várias gerações de admiradores e devotos.
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Como já era de se esperar, o malvado Múcio denunciou Luzia para Pascásio, Governador da capital da Provincia Senatorial da Sicília, a cidade de Siracusa. Pascásio, cumpria ordens do Imperador Dioclesiano quanto à perseguição aos cristãos, seita legalmente proibida nas províncias romanas. Diante do tribunal de Pascásio, Luzia confessou-se Cristã e rejeitou adorar os ídolos pagãos de Roma, caracterizando-se, por isso, no entendimeto jurídico romano, como traição aos deuses nacionais. Entre as sentenças, os fatos miraculosos: arrancaram-lhe os olhos (mais a vista foi divinamente restabelecida); prostituição de seu corpo (que os soldados nem sequer conseguiram mover); a de queimá-la em uma fogueira mantida acesa com resina, azeite e pixe (que não lhe fez nenhum efeito) e por fim a sua decapitação, que de fato, que lhe fez tombar: era o dia 13 de dezembro do ano 304. A tradição conta que antes de morrer Luzia anteviu o castigo de Pascácio e o fim da perseguição de Diocleciano (que governava como Augusto), que não voltaria a reinar, e a morte de Maximino (que governava como Cesar).

Deus não deixou que o corpo de Luzia
fosse violado
Uma devoção que atravessou séculos:
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Século IV:
O culto a Santa Luzia se espalhou por toda a Itália e mais tarde por toda a Europa e outros continentes, até chegar ao Brasil, com os portugueses. Só em Roma havia vinte igrejas dedicadas à Santa Luzia. Ela foi uma das quatro virgens, junto com as Santas Inês, Cecília e Águeda, que gozavam de ofício próprio e cujos nomes tiveram o privilégio de serem invocados no Cânon da Santa Missa. No mesmo lugar onde ela foi morta teve uma sepultura onde em 313 foi construído um santuário a ela dedicado
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hJá nos século V e VI:
O tribunal de Pascásio
julgando Luzia
Mencionada no antigo Martirológio Romano e no Martirológio de Beda, o Venerável, Santa Luzia é ainda mencionada no Tractatus de Laudibus Virginitatis e no poema De Laudibus Virginum de Santo Aldheim.
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Século IX:
Quando, em 878, os árabes conquistaram a ilha da Sicília, o corpo de Luzia foi escondido.
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Século X:
Mais tarde, em 972, o imperador Otão I tramsferiu as relíquias da santa para a igreja de São Vicente, em Metz, de onde um seu braço foi levado para o mosteiro de Luitburg, na diocese de Spire. Quando os francos conquistaram Constantinopla encontraram algumas das relíquias da santa que o Doge de Veneza levou para o mosteiro de São Jorge, em Veneza.
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Século XI:
No ano 1039 o general bizantino Giorgio Maniace transferiu o que sobrou do corpo de Santa Luzia de Siracusa a Constantinopla, para tirá-la do perigo de invasão da cidade de Siracusa da parte dos Saracenos (mulçumanos).
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Corpo desfalecido de Luzia
Século XII:
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Segundo o monge Sigebert (1030-1112), de Gembloux, no seu sermão de Sancta Lucia, dizia que o corpo de Santa Luzia tinha ficado incorrupto durante 400 anos na Sicília, antes de o Duque de Spoleto conquistar a ilha e o ter levado para Corfinium, na Itália.
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Século XIII:
No ano 1204 durante a quarta cruzada, o Doge de Veneza, Enrico Dandolo, encontra em Constantinopla os restos mortais da Santa e as leva para Veneza, para o mosteiro de São Jorge e no ano 1280 a faz transferir para igreja a ela dedicada, em Veneza.
Algumas citações se encontram na Suma Teológica de Santo Tomás de Aquino (1225-1274). Entre os seus devotos encontramos Santa Catarina de Siena e São Leão Magno.
Luzia sendo torturada
Século XIV:
Na obra "A divina comédia", de Dante Alighieri (1265-1321) Luzia, mártir e santa, é apresentada como símbolo da graça iluminante. O imortal poeta italiano agradecia a Santa Luzia pela cura de uma doença nas vistas.
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Século XVI:


Já no ano de 1513, os venezianos presentearam Luís XII de França com a cabeça da santa que ele depositou na igreja catedral de Bourges. O próprio Dante declarou-se um fiel devoto de Santa Luzia.
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Século XIX:


Descoberta arqueológica revela o testemunho mais antigo em uma epígrafe marmórea em grego, do século IV, descoberta no ano 1894 nas catacumbas de Siracusa, prova da existência e comprovação de seu martírio.
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Século XX:
Estátua de Santa Luzia em Veneza-Itália
Em 1939, seu corpo, bastante conservado, foi colocado numa urna nova. O patriarca Ângelo Roncalli, depois papa João XXIII, em 1955 fez com que se confeccionasse uma máscara de prata para envolver as santas relíquias.


Século XXI:


Está numa lista sumária de santos, cujos restos mortais não foram deteriorados pelo tempo. No caso de Luzia, este fenômeno sem explicação consensual entre a Igreja e a Ciência, ainda é um mistério, pois Luzia foi martirizada a mais de 1700 anos, confira: Santos incorruptos!

Por Luís Magno Alencar

Algumas observações sobre o epônimo 'Santa Luzia' para a nossa cidade

Fonte: Blog do Luís Magno Alencar

Apesar de haver controvérsias relacionadas ao nome de Raimundo Rodrigues dos Santos, o Codó, quanto à sua primazia no Vale do Paruá, mas não há como a história local negar que este áureo pioneiro cinqüentista deixou importantes legados em nossa plaga.

Estátua de Santa Luzia
Um destes legados foi o que se refere à devoção católica, incutida pelos séculos adentro nas almas sertanejas que se aventuraram em marcha pelo Nordeste de nosso país buscando um futuro melhor para si e os seus. Codó foi um caxiense de raça cabocla, acostumado com a cultura das florestas, desbravador de novos horizontes, aos qual um lhe deu-lhe a alcunha que o eternizou: o vulgo “Codó” pelo qual é mais conhecido, por ter ele passado pela cidade maranhense deste nome.
A experiência de sua vida desbravante, ora em um lugar ora em outro, o especializou ao habito da caça, mas também foi ‘cassaco’ na construção da Rodovia Federal Pedro Teixeira (BR-316), ocasião em que arquitetou sonhos, o de ter sua própria povoação_conseguiu, por certo_ foi o “Pai do Tracuá”; o seu temor a Deus, que o deixara translúcido nas devoções atípicas de sua religião católica, tudo isso o levou ao lisonjeio de todos aqueles que agora prestam tributos em sua homenagem. Raimundo Rodrigues dos Santos foi o pioneiro que fundou o Tracuá, núcleo cardinal do que hoje é a nossa cidade de Santa Luzia do Paruá. Ser primeiro a chegar talvez tornariam chulas as razões para venerá-lo, por isso, Codó foi mais, deu-nos o consentimento Ka’apor para um assentamento de posseiros dentro de suas terras, nomeou lugares e transmitiu-nos sua devoção católica.
O pioneiro "Codó"
Uma pergunta desafiou muitos de nós luzienses até certo tempo, e só agora respondida: “Por que então Santa Luzia para nome de nossa cidade e não o de Tracuá?”
A resposta para esta controvertida pergunta só poderia está em “Codó”, o pioneiro cinquentista que fundou o antigo povoado de Santa Luzia. Um dos nomes dados por nosso primaz pioneiro tinha sido o de Tracuá, palavra que vem tupy e significa “formigas”; mas o nome de Santa Luzia também surgiu sob nomeação de "Codó", sendo o povoado chamado pelos dois nomes, quase que concomitantemente: Tracuá, por que era uma homenagem aos índios locais, os Ka’apor, que lhes dera permissão de fincar-se em suas primitivas matas sem nenhuma resistência e Santa Luzia por ser esta a sua santa de devoção, a iluminadora, a santa dos olhos, aquela que nos protege contra os males da visão, o que não poderia ser mais sugestivo em um tempo tão obscurecido por tantas dificuldades envolvidas no início do povoado, embrenhado na selva, em que a dúvida convivia a todo tempo com o medo, longe da civilização e próximo aos selvínculas Ka'apor, “amistosos” vizinhos da família de "Codó". O nome Santa Luzia veio primeiro, desde 13 de dezembro de 1959, quando o padre Adolfo, da Igreja Católica Brasileira de Pinheiro (Diocese de Viana), a convite de “Codó”, entre algumas dezenas de almas pagães indígenas e a família de Codó, celebrou uma missa que sacramentou para sempre o nome de Santa Luzia em nossa história, era o Prmeiro Festejo de Santa Luzia, banqueteado com os primeiros frutos da roça de "Codó" e completado com as caças do mato, providenciadas pelos índios. Já o nome Tracuá, veio de um incômodo causado por algumas formigas graúdas que afligiam o pioneiro à beira de um rio que, por causa do ocorrido, ganhou o mesmo nome, cujas águas derramam no Paruá.

Foi um desejo de “Codó”, até seu último momento de vida, em 11 de junho de 1986, que a obra pioneira do povoado que fundara, se chamasse Santa Luzia do Tracuá, juntando-se os dois nomes que vieram de sua autoria. Ademais, tal opinião é lógica, pois há neste caso a convergência do fato de ter sido ao redor do rio Tracuá (e não do Paruá) que nasceu o núcleo principal da cidade atual e as margens do qual se celebrou a dita missa inaugurante do nome pelo qual o povoado também passaria a ser chamado. Respeitando-o como o “Pai do Tracuá”, alguns que compunham a classe política do povoado, tenderam em parte este pedido, conservando o nome da Santa de devoção de "Codó", mas acrescentando o nome do maior rio das adjacências, o Paruá, onde deságua o pequeno Tracuá (afluente e subafluente do Rio Turiaçu). Vale recordar também que o nome oficial de nossa cidade, reconhecia uma das principais bases na luta pela emancipação de Santa Luzia do Paruá: A Igreja Católica. Como se comprova no Livro de Tombo da paróquia, a atuação espiritual, aliada, principalmente às lutas sociais desta agremiação cristã, por meio dos Padres Combonianos, foram imprescindíveis e de grande eficácia, tanto que até a primeira bandeira municipal trazia o ícone de Santa Luzia como representação cívica e simbólica de nosso município, de 1988 a 2005.
Pode-se chamar bastante atenção ao fato de a devoção e do nome de Santa Luzia ser introduzido por “Codó”, não com uma missa com um sacerdote da Igreja Católica Romana, mas com um padre da Igreja Católica Brasileira. No entanto, para o nosso pioneiro, bem como para alguns fiéis daquela época e de hoje, não havia distinção entre os ritos litúrgicos das duas igrejas, que são separadas juridicamente, o que para a história não é um detalhe relevante, pois o que valeu na ocasião foi o ato de fé, no início da evangelização cristã no Vale do Paruá, e por fim, o significado do evento para a historiografia local.
A devoção a Santa Luzia, foi assumida por outros pioneiros, sessentistas e setentistas, que, por iniciativa
própria, chamaram os padres missionários combonianos e franciscanos para celebrarem missas no povoado que crescia rapidamente. A primeira missa da Igreja Católica Romana aconteceu sob o convite destinado a um frei, que residia no povoado de Zé Doca, frei Mário Griol-OFM (Ordem dos Frades Menores Conventuais). O convite foi feito por Dona Maria Braga (irmã do Sr. Manoel Leôncio) e seu esposo “Zé Vaqueiro”, endereçado à Província Franciscana no Maranhão, hoje sediada na cidade de Bom Jardim. Tal convite foi atendido em 13 de dezembro de 1972, e, quem celebrou a missa foi um padre comboniano da já então paróquia de Santa Teresa (Hoje cidade de Presidente Médici), já que um telegrama do frei Mário, inviabilizou sua presença, logo transferida pelo mesmo ao padre Geovane. A missa aconteceu em frente à casa do senhor Antonio Teixeira (in memori), pai do atual vereador João Teixeira (também ex-prefeito), que ficava na Rua Bandeirantes, nas imediações da casa do referido vereador. Foi um dia de festa, com muitas bandeirolas, fato que veio a influenciar a que a rua acabasse adotando um nome relacionado à ocasião: Rua Bandeirante.

Com o aumento de fies no lugar, a Paróquia de Santa Luzia veio a ser criada em 1974, desvinculando-se da já Paróquia de Santa Teresa (Presidente Médici). O primeiro pároco da paróquia de Santa Luzia foi o padre José de Féo, o conhecido Padre "Zezinho". O atual pároco, José Raimundo Pinheiro, é o oitavo desta escala sucessória de párocos nesta jurisdição eclesiástica. Todos fizeram um ótimo trabalho de evangelização junto à comunidade, e não são poucas as menções de graças alcançadas por intercessão de Santa Luiza, em cada governo paroquial. Um ponto alto desta devoção “luziana” ocorreu com a ordenação do primeiro padre genuinamente luziense, padre Josimar, que mora no estado de Roraima.

A bonita história da paróquia, a participação influente da igreja nas questões sociais do lugar foi muito bem premiada pelo ex-prefeito Riod, que no ano de 2003, inaugurou para os devotos de Santa Luzia, um santuário com uma enorme estátua da santa, cartão postal da cidade e parada obrigatória de viajantes que passam pela Rodovia Federal Pedro Teixeira, estrada também conhecida como BR-316.
Por fim, a festa de Santa Luzia é uma festa anual, aguardadíssima, feriado municipal obrigatório, de acordo com lei da Câmara Municipal, que, aliás, apesar de ter cometido o ato de tirar a imagem da santa da bandeira do município, ato questionável pela maneira como foi feita tal arbitrariedade iconoclasta, permanece a santa representada na simbologia da nova bandeira na cor azul, que personifica a proteção de nossa santa padroeira sobre a nossa cidade, assim diz a lei municipal 169/2006.
Apesar destes pormenores, os padres Zezinho e Joaquim, no aniversário dos 25 anos de paróquia foram agraciados com o título de “Cidadãos Luzienses”, pelos serviços sociais prestados a comunidade, o que da parte do prefeito e dos vereadores foi uma atitude acertada a julgar pelo prisma do grande mérito que estes homens tiveram.
A conjectura do nome de nossa cidade dá-nos o gentíclio assim gerado oficialmente por lei municipal, a mesma lei 169/2006, que determina a criação dos símbolos da cidade e dá outros pareceres: santaluziense é o genticílio para aqueles que nascem em Santa Luzia do Paruá, sendo luziense, uma corruptela deflagrada pelo público desinformado sobre esse assunto.
sGlossário:
- Epônimo
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Por Luís Magno Alencar